terça-feira, 6 de dezembro de 2011

@feiranoise

Festival massa, com estrutura impecável e uma grade de artistas de extrema qualidade! O evento foi a exatamente há um mês [5/11/11]  em Feira de Santana. No mais, 4 imagens que escolhi pra resumir a minha passagem por Feira:  Mamutes (SE) foi de lascar, Mutuca Bacana (RJ) a surpresa e a Escola Pública (BA) incontestável. Recomendo este festival!
                                                             Mácio Punk
                                                         Escola Pública (BA)
                                                       Mutuca Bacana (RJ)
                                                          Mamutes (SE)

Fotos: Danilo Cruz.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pós- Capital Inicial



Este blog é sobre o underground de Ribeira do Pombal, mas, como não consigo nas minhas influências musicais me afastar do mainstream, sempre flertarei nas horas vagas sobre tietagens e buscas de shows e sons que me nutre. Os próprios idealizadores do @eventualrock tem o pé atolado em bandas do mundo pop-perfeito dos anos 80. E é para eles este post.


Meu primeiro disco de rock original, com selo brilhante e tudo, foi o acústico do Capital Inicial que comprei na revista Avon que minha mãe até hoje vende. Antes tinha umas fitas k7 gravadas que se dividia entre os albuns da Legião e as bandas de Seattle. Logo, foi ali que aprendi a cantar rock em português e que tinha uma banda chamada Aborto Elétrico, e que eu podia tocar violão.


De lá pra cá, quase 15 anos se passaram e finalmente pude ver o Capital Inicial no lugar onde eu menos esperava que fosse ver: em Ribeira do Pombal. Não que a cidade nem a região não tenha merecimento disso... mais pelas opções musicais que alimentam as festas populares desta parte do Brasil. Digo festa popular, no sentido da aplitude comercial de um empreendimento do tipo 'festa de camisa', nesse caso o Chupa Cabra Fest. 


Foi um show em que de nada se pode reclamar. Foi um show devastador! Mesmo para aqueles que nem gostam tanto assim do Capital e foram lá só pra fazer compra em sua loja intinerante, um dvd, uma camisa, cd que falta na coleção. Foi impactante como 15 dias antes tinham sido impactante a passagem da banda pelo palco mundo do Rock in Rio. Embora o show de Ribeira do Pombal tenha sido mais importante pelo ineditismo! Pelo menos para mim.


Pra quem era adolescente nos anos 80, que não é o meu caso, idolatrava o Capital Incial mas nunca tinha ido ao encontro... essa foi a oportunidade e tenho certeza que esses senhores quarentões aproveitaram. Dinho Ouro-Preto é um ícone dos 80 e como ninguém de sua geração sabe operar milagres como colocar todo mundo no mesmo barco num mar tão cheio de estilos que são essas festas baianas.


Ganhamos uma oportunidade de ouro em 2011 de poder ver duas bandas do mainstream: o J Quest e agora o Capital Inicial. O que vem depois de 2011? Acredito que nada parecido pelo menos para os próximos 25 anos. É um balanço positivo! Até pelo fato de que 25 anos passa rápido.  O rock, numa concepção pop é uma realidade completamente possível para as festas populares de Ribeira do Pombal, mais uma vez ficou provado isso. Agora é só esperar os 25 anos e pronto.


Foto por Pedro Nicolas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pós- xGrito Operáriox

Pouco mais de vinte pessoas saíram de suas casas no último domingo [11 de setembro] pra acompanhar o xGrito Operáriox. O nome do evento se deu porque a idéia inicial é que o mesmo seria realizado no bairro Vila Operária, em Ribeira do Pombal. Mas, devido o aumento inesperado do valor da locação do espaço, foi optado pela organização trazê-la pro centro da cidade. 

Houve a exibição do documentário Fahrenheit 9/11 e a apresentação da Rotavírus, banda de punk/pop/garageira da cidade, que começou sua apresentação por volta das 16h00 e mostrou um repertório repleto de músicas da dupla composta por Kadjon [Bateria] e Adriano[Guitarra/Voz]. Fazendo uma apresentação segura e digna da linhagem do som de outras sonoridades já ouvidas na cidade, a Rotavírus mostrou seu cartão visita da forma mais simples e direta possível.

Se o filme sobre o "ataque" de 11 de setembro de 2001 pareceu longo, o mesmo não se pode dizer do evento. A Rotavírus acabou já às 17h10 passando 10 minutos do horário prometido ao proprietário que nos cedeu o local. Aliás, o espaço que nos dias úteis é a Ferramentaria do Fefo, não deixou a desejar em nada. De muito foi proveitoso a intervenção musical e audiovisual naquele ambiente tão operário. 

Infelizmente a banda Malaco Véio não se apresentou por conta de um significante problema de saúde com Ricardo [Baixo/Voz], que mesmo assim compareceu por lá. O xGrito Operáriox foi uma cooperação entre Rotavírus + Malaco Véio + @eventualrock, representado por este que vos escreve. 





quarta-feira, 31 de agosto de 2011

xGRITO OPERÁRIOx


A movimentação das bandas punks/pós é a única coisa que se renova na cidade. Verdade seja dita. Assim, a Rotavírus dará seu cartão de visita no dia 11 de setembro a bordo de um evento organizado pela própria banda, juntamente com a Malaco Véio. R$0

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cole o cartaz.



Sempre que possivel aparece um @eventualrock aqui e outro ali. Dentro das nossas limitações, que não são poucas. Desde 2009 que não há um, de fato. Esse blog ao menos vem para arquivar  suas memórias a respeito do mesmo. Serve tanto àqueles que configuraram as edições passadas, quanto àqueles que tem a pretenção de fazer parte de uma celebração futura.

Quero com todo esforço compartilhar experiências que tive e que tenho ao começar, sempre do zero, um @eventualrock. Tanto do ponto de vista financeiro, quanto do ponto de vista da logística, pretendo anotar por aqui as aventuras de um evento de amigos. Trazer números, imagens e declarações.

Pra onde vai, e de onde veio a idéia de fazê-lo. Qual é o público. Quem é quem. Quais as bandas. Quais os lugares. Quais os palcos. Quais as pausas. Os cartazes. Quais os parceiros.  A cidade hoje, recebe bandas de grande porte do pop nacional, mas, não tem uma cena independente sólida. Muito pelo contrário.

Isso significa que a gente se encontra longe do que há de melhor na cena independente do norte-nordeste, no que tange ao rock independente e suas centenas de boas bandas que, hoje, circulam com  muito mais frequência do que antigamente e com muito mais ousadia, no que diz respeito a turnês e comercialização de seus shows e produtos.

Dentro desta realidade, entre a vontade e o amadorismo, algo de bom acontece. Muitas vezes demora, mas, acontece.